terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Posse da Diretoria da Ascobap reafirma força política da entidade

Apoio do Sistema Fecomércio Minas reforça parcerias e união dos empresários em prol do Barro Preto

A nova diretoria da Associação Comercial do Barro Preto (Ascobap) tomou posse na tarde desta segunda feira, dia 13, no Senac Minas. Além assinatura solene do termo de posse, o que se viu foi a força política da união dos empresários em beneficio do tradicional bairro da capital. Tanto que essa união resultou na obtenção de aproximadamente R$ 10,5 milhões em recursos do Governo Federal para a revitalização das principais ruas do centro comercial.

O vice-presidente de Comunicação Marco Polo Rolim, que até então era o presidente da Ascobap, passou o cargo para José Paulino Pires. O presidente eleito apresentou os novos projetos e a intenção de formalizar o Barro Preto como Pólo da Moda. “A diretoria anterior fez trabalhos inestimáveis para nosso bairro e contamos com o apoio de todos para continuar esse trabalho”, incentivou o novo presidente. Lúcio Emilio de Faria, vice-presidente da Ascobap e também do Sistema Fecomércio Minas, destacou as parcerias que a Associação sempre fez questão de manter. “Sempre tivemos união e harmonia e é com isso que esperamos continuar nosso trabalho”, afirmou.

A solenidade teve um momento de homenagem para o Deputado Federal Diego Andrade (PSD/MG). A atuação do parlamentar foi fundamental para que o projeto “Acorda Barro Preto” recebesse o investimento do governo federal. O projeto, que conta com a parceria do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e do Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Vestuário e Armarinhos de Belo Horizonte (Sincateva), tem o objetivo de revitalizar as ruas do bairro e consolidar a região como Pólo da Moda. “A Ascobap tem dado certo devido a retidão dos empresários que passaram por sua diretoria. Os novos diretores podem contar conosco e continuaremos a luta em prol da região”, declarou o deputado após receber a placa de homenagem.

A solenidade terminou com um almoço oferecido no Restaurante Escola do Senac Minas. Estiveram presentes, além do homenageado, o superintendente administrativo-financeiro da Fecomércio Minas, Nilo Marciano de Oliveira – representando presidente do Sistema Fecomércio Sesc, Senac e Sindicatos Lázaro Luiz Gonzaga – os diretores regionais do Sesc e do Senac Minas, Rodrigo Penido e José Carlos Cirilo, respectivamente, secretário Municipal de Administração Regional Centro-Sul, Harley Andrade, e a vereadora Silvia Helena. A nova diretoria da Ascobap foi assim empossada:

Diretoria:

Presidente - José Paulino Pires

Primeiro Vice Presidente - Lúcio Emilio de Faria Junior

Primeiro Secretário - Mario Luiz Moura

Segundo Secretário - Marco Antonio Soares

Vice Presidente de Patrimônio - Adilson Vieira Costa

Vice Presidente de Tesouraria - Marcos Bicalho Santos

Vice Presidente Administrativo - Madalena Soares

Vice Presidente de Assuntos Políticos - Ricardo Lara

Vice Presidente de Comunicação - Marco Pólo

Vice Presidente de Relações Institucionais - Fausto Sebastião Izac
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Solenidade de posse da Ascobap, realizada no auditório do Senac Minas, provou a força política da entidade
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Lúcio Emílio de Faria e o presidente da Ascobap, José Paulino Pires, entregam placa de homenagem para o deputado federal Diego Andrade (PSD/MG)
Fonte: FECOMERCIO MG

Quer exportar ou importar???

Nessas minhas andanças pelos showrooms em BH escutei diversas vezes histórias sobre as dificuldades para exportação e importação de produtos. Uma, em especial, me chamou muito a atenção. O cliente de Portugal para levar os acessórios tirava as etiquetas dos produtos e colocavam na bolsa como itens de uso próprio. 

Fiquei imaginando a "ginástica" que essas empresas devem fazer para justificar para o fisco essa manobra. Vale lembrar que com o SPED Fiscal o cerco está se fechando cada dia mais.

Procurei então as minhas colegas de FOPEMIMPE, Maria da Consolação Boaventura e Marcilene Cedro da sub-gerência de Negócios Internacionais e Monopólio Postal dos Correios. Simples como dois e dois são quatro são as duas linhas dos Correios que apoiam as pequenas exportações e importações.

Exporta Fácil

Importa Fácil

E, mais importante ainda é saber que as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples têm benefícios especiais.

Se quiserem mais informações elas terão o maior prazer em ajudar. Seguem os contatos: 

marcilene@correios.com.br e mariaboaventura@correios.com.br

Bem, além dos Correios, existe a Central Exportaminas que está ligada à Secretaria de Desenvolvimento. Sabia que é possível você ter um site voltado para a exportação, com a promoção da Central Exportaminas GRATUITAMENTE?

Não poderia deixar de citar aqui também a FECOMERCIO, onde a economista Silvânia Maria Araújo, coordenadora do Departamento, realizada um excelente trabalho. 

Notícia importante

Inscrições para PEIEX 2012 terminam em 29/02

Estão abertas até o dia 29 de fevereiro as inscrições para o Projeto de Extensão Industrial Exportadora (Peiex). O objetivo da iniciativa é elevar a competividade das pequenas e médias indústrias do estado, fornecendo para as empresas, gratuitamente, diagnósticos e consultorias nas áreas de administração, produto, manufatura, finanças, recursos humanos, comércio exterior, vendas e marketing.
O programa, que já beneficiou, desde 2009, mais de 1,9 mil indústrias em todo o estado, irá atender este ano 924 empresas através dos núcleos operacionais localizados na Zona da Mata, Sul de Minas, Centro Oeste, Vale do Aço, Triângulo Mineiro e RMBH. As companhias interessadas receberão a visita dos técnicos do programa, que irão construir diagnósticos e ajudar na implementação de melhorias para a gestão organizacional. A meta é estimular o crescimento do empreendimento no mercado interno e, ao mesmo tempo, iniciar um planejamento para a atuação no mercado internacional.
O Projeto de Extensão Industrial Exportadora é uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e conta com a parceria do Instituto Euvaldo Lodi e do governo do estado. As empresas interessadas precisam preencher a ficha de inscrição, disponível aqui, e encaminhar para o e-mail peiex-bh@fiemg.com.br. Mais informações, pelo telefone (31) 3263-4778 ou pelo site www.fiemg.org.br/peiex.

Iniciativa valorizada
A Apex Brasil, com o PEIEX Minas Gerais, ganhou o Prêmio de Melhor Agência de Promoção à Exportação do International Trade Centre (ITC), órgão de Promoção, Capacitação e Apoio à Exportação de Micro, Pequenas e Médias Empresas, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Minas Trend Preview anuncia novidades na direção criativa e adianta o calendário para abril

Já pensando no verão 2013, a FIEMG anunciou em Belo Horizonte, na quinta-feira (16.02), nova fase para seu Minas Trend Preview, que chega á 10ª edição nesta temporada.

A principal mudança é na direção criativa: Mary Arantes, criadora da Mary Design, assume o posto que era de Ronaldo Fraga até a última temporada, em um movimento de revezamento do posto. A intenção é dar a direção a pessoas com diferentes ligações à indústria criativa – enquanto Ronaldo era ligado às confecções, Mary é da área de acessórios.

“Participo do Minas Trend desde o começo, estou feliz em poder agregar novas ideias ao evento”, comentou Mary. A designer quis se colocar em todas as etapas da criação do evento: “antes não havia uma pessoa que fizesse o trabalho de alinhar o olhar da feira de negócios com o tema”. Mary também assina o tradicional desfile de abertura, que deve manter o mesmo formato (com looks montados com todas as marcas que participam da feira), mas com novidades que ela mantém em segredo.

O tema proposto para o verão é “Convite à leveza”, palavra escolhida pela nova diretora criativa para discutir os conceitos de sustentabilidade, que quer aplicar em todo o MTP ao lado do arquiteto Pedro Lázaro, que assina a cenografia e arquitetura do evento. Outra mudança para os frequentadores é a integração da sala de desfiles à feira de negócios, que ganha nova disposição. A feira, ponto forte do Minas Trend, passa a integrar, pela primeira vez, o setor da moda infantil (com 30 expositores) e também o setor de pronta entrega mineiro do Barro Preto e do Prado, tradicionais bairros de Belo Horizonte que centralizam lojas de atacado de roupas, que eles classificam como “uma tentativa de integração”.

A data do evento também sofre alterações. Acompanhando o movimento do SPFW e Fashion Rio, que adiantaram seu calendário, a semana mineira (que costumava acontecer em maio) está marcada para acontecer entre 25 e 28 de abril. Segundo Olavo Machado, presidente da FIEMG, não há um plano a longo prazo, nem uma preocupação em atrelar as datas às semanas da Luminosidade. “Se é pra ser preview, tem que acontecer antes”, simplifica. “Quem manda nisso é a indústria, e quem participa do Minas Trend”.
Fonte: Chic – Glória Kalil
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Fotos: Dauro Andrade – Modaminas

Gustavo Lins capacitará mineiros

Estilista de BH radicado na França formará 20 instrutores.
Aqui o meu trabalho é passar um pouco do que aprendi na Europa, disse Lins.

Único estilista brasileiro que integra a Câmara de Alta-Costura da França, o mineiro Gustavo Lins, radicado naquele país há mais de 20 anos, está em Belo Horizonte, a convite da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para ministrar o curso "Modelagem Intuitiva". O próximo módulo será realizado em Paris.

Entre os alunos, ficaria impossível distingui-lo se não fosse pelo uniforme utilizado pelos aprendizes. Dividido entre os três espaços, que abrigam os 20 instrutores do Senai em treinamento e mais 22 jovens alunos do Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário (Modatec/Senai) que se preparam para ingressar no mundo da moda e no setor têxtil, Lins demonstra em ações o conceito que diz reger a sua vida: profissionalismo.

Encantado com a disciplina dos novos aprendizes o estilista, que nasceu em Belo Horizonte, diz que valeu a pena aceitar o convite. " bom ver essas pessoas se desenvolvendo.  uma turma corajosa, que sabe ouvir e é ávida por conhecimento e oportunidade. Aqui o meu trabalho é passar um pouco do que aprendi na Europa. Mostrar para eles que é possível solucionarmos os problemas que aparecem dentro das condições que temos. Para isso é preciso dedicação, esforço e disciplina, ou seja, trabalho", ensina o estilista que também suja as mãos de cola, fura os dedos com a agulha e não se nega a tirar cada dúvida individualmente.

Dono de uma maison em Paris, o estilista - Câmara de Alta-Costura da França - passou pelas grifes mais prestigiadas da Europa, como Louis Vuitton, Dior, Jean Paul Gaultier, além da japonesa Kenzo. Hoje, a grife Gustavo Lins apresenta suas coleções na semana de alta-costura, ao lado da Chanel e da Givenchy. "Participar da Câmara é um atestado de qualidade e profissionalismo. Significa um nível de excelência que exige muito trabalho de uma equipe afinada. Na França existe uma cultura da indústria. Moda não é arte, é business, e exige rigor técnico e administrativo", decreta com toda a sua experiência.

Instalado no bairro do Marais, em Paris, Lins distribui sua moda pela Europa, Ásia, Estados Unidos e Oriente Médio. O Japão é um mercado especial e chega a consumir 30% da produção. Mesmo sem vender no seu país natal o estilista, que se formou em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) antes de partir para a Europa, pretende dedicar cada vez mais tempo ao Brasil.

"Meu objetivo no Brasil é ajudar na formação dessas pessoas que têm tanta vontade de aprender. Não temos ainda uma indústria verdadeiramente estruturada no Brasil. O mito de que a criatividade resolve todos os problemas da produção é falso. Aqui todo mundo quer ser estilista. Mas como produzir se não tivermos bons profissionais no corte, na costura, na modelagem? Quero passar para as pessoas a importância do rigor técnico, da organização, da limpeza. Tudo isso resulta na qualidade do produto. Eu aprendi na prática, tentando e errando, então acho que posso encurtar esse caminho pra eles", explica.

Gargalo - O proprietário e "mente criativa" da maison Gustavo Lins nunca foi caracterizado como um "estilista brasileiro", apesar de fazer questão de deixar clara a sua origem e influências. O mineiro, que na hora de trabalhar raciocina em francês, avalia que a moda brasileira ainda vive de talentos isolados e carece de identidade. "O Brasil precisa estruturar a sua indústria da moda. Iniciativas como o curso do Senai são louváveis porque vão dar base à indústria. Aqui posso orientar na questão de escolha e aproveitamento de materiais, nas possibilidades de uso das máquinas, no valor do trabalho em equipe, o rigor dos prazos e do padrão de qualidade e, principalmente, na valorização da autonomia. Atuo como um gerente, alguém que tem a visão de conjunto, mas o trabalho é deles. Cada um tem um projeto de trabalho e de vida e eu quero que eles tenham segurança para seguir em frente, com seus sentimentos, ideias e influências", completa.

143 anos de profissionalismo - Em 1868 foi criada, em Paris, a Câmara de Alta-Costura da França. Um século mais tarde, a entidade passou a fazer parte da Federação Francesa da Costura, do Prêt-à-Porter, dos Costureiros e dos Criadores de Moda. Dois outros órgãos ainda compõem a Federação: a Câmara Sindical do Prêt-à-Porter, dos Costureiros e dos Criadores de Moda e a Câmara Sindical da Moda Masculina.

As mais de 100 marcas associadas têm renome internacional e são grandes exportadoras. A federação tem como principais funções estabelecer o calendário das coleções, definir para quais meios de comunicação serão enviados os convites para assistir aos desfiles, acompanhar a implantação das marcas associadas no mercado estrangeiro e defender os direitos de propriedade intelectual das associadas.

Fonte: Diário do Comércio

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Compradores nacionais e internacionais comentam o momento “Brasil na moda”

Segundo pesquisa da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) e a APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o mercado de moda no Brasil produziu, em 2011, 5,6 bilhões de peças de vestuário e acessórios e consumiu um milhão de toneladas de tecido, gerando US$ 15,9 bilhões e 1,1 milhão de empregos. O investimento das 17,5 mil empresas que atuam no segmento foi da ordem de US$ 103,6 milhões. As mulheres são as grandes consumidoras de moda no país. A moda feminina responde por 41% da produção.
Porém, mesmo com tamanha demanda de produção e exportação aqui e um mercado em ascensão, ainda há muitas barreiras. “As condições de produção no Brasil não são convidativas, seja pelas questões cambiais ou pelo ambiente tributário. Os países asiáticos apresentam melhor condição para serem mais baratos em termos produtivos”, diz o gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) do sistema Firjan, João Paulo Alcântara.
E, ainda, há quem tente comprar dos nossos estilistas e não consegue. “Visitei alguns showroons em que não sabiam me informar preços em dólares, nem sobre impostos e transporte internacional”, reclama Mike Zack, dono da multimarcas Circa 2000, no Texas. “Acho que algumas marcas brasileiras têm que fazer o seu dever de casa antes de chamar compradores para visitá-las”.

Leia o artigo completo

Fonte: http://www.ffw.com.br/



Por que é tão mais barato?


Os produtos nos Estados Unidos custam até três vezes menos do que no Brasil. A combinação de dólar barato, imposto alto e custos elevados leva o consumidor brasileiro a torrar bilhões no Exterior em vez de gastar aqui e impulsionar a economia nacional.
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Qualquer brasileiro que desembarca nos EUA se impressiona com a diferença de preços. O mesmo item no Brasil custa duas, três vezes mais do que nas lojas de Nova York, Miami ou Los Angeles. O abismo é tão grande que, em algumas ocasiões, vale a pena ir até os EUA comprá-lo. Um dos modelos de sapato masculino da Salvatore Ferragamo, por exemplo, custa no Shopping Iguatemi, em São Paulo, R$ 2.990. Com esse dinheiro, é possível adquirir uma passagem para Miami e ainda trazer o calçado. Isso explica por que os brasileiros despejaram US$ 21,2 bilhões em compras no Exterior no ano passado, quase o triplo do gasto de 2007. Estima-se que 60 mil toneladas de roupas, acessórios e calçados entraram em solo nacional nas malas dos turistas. A questão de fundo é: por que é tudo tão caro no Brasil? Mais: o que é preciso fazer para que esse dinheiro seja gasto no País, movimente a economia nacional e gere empregos no comércio?

A resposta não é simples, há um conjunto de fatores envolvidos. “A principal influência, sem dúvida, é a taxa de câmbio”, diz Túlio Maciel, chefe do departamento econômico do Banco Central. Mas não é a única explicação. Especialistas ouvidos por ISTOÉ listam outras cinco causas para os preços elevados no Brasil: impostos, logística, custo administrativo, volume de vendas e margem de lucro do varejista. São questões que o País precisa enfrentar sob pena de ver a classe média transferir de vez suas compras para os Estados Unidos, que, atolados pela crise financeira, estão de portas abertas e tapete vermelho estendido para os brazucas.
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Para reverter esse quadro, é preciso retomar a competitividade brasileira e reduzir os tributos. “Estamos desalinhados com o mundo e desindustrializados, com juros e impostos altos e custos logísticos e de mão de obra nas alturas”, avalia Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit). “Só uma indústria brasileira forte derrubará os preços dos importados”, diz Carlos Thadeu de Freitas, ex-presidente do BC e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio. “Hoje o brasileiro viaja para comprar. Essa é a regra e nada vai mudar a curto prazo. Por isso é preciso simplificar os impostos.”
Enquanto os governos e o Legislativo não acordam para essa realidade, cada vez mais brasileiros farão as malas para ir às compras – que hoje incluem todo tipo de artefato. A carioca Fátima Bahia, dona de uma clínica de estética, já foi cerca de 40 vezes para os EUA, onde adquiriu 90% de suas roupas. Na próxima viagem, marcada para abril, além dos usuais cremes, xampus, suplementos vitamínicos, bolsas e sapatos, ela planeja trazer um par de ventiladores de teto para sua casa. Em Nova York, Fátima contrata os serviços da VIP Driver, empresa especializada em levar os turistas brasileiros aos outlets e shoppings da região. Assim, encontrou bolsas Fendi por metade do preço e sapatos Christian Louboutin por R$ 1,4 mil, uma pechincha se comparados aos R$ 4,5 mil cobrados aqui. “Me acostumei a ponto de praticamente não comprar no Brasil”, diz a empresária, que certa vez voltou dos EUA com seis malas de 32 quilos cada uma. Sorte de Sérgio Castro, dono da VIP Driver, cuja lista de clientes só faz crescer. “O brasileiro vem com mala e quer voltar com contêiner”, resume ele.

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Fonte: Revista Isto É

Modernização do Barro Preto é incluída no orçamento da União

A expectativa gerada entorno do projeto de revitalização do Barro Preto, bairro que se destaca por sua vocação comercial no segmento de moda em Belo Horizonte, acabou sendo superada com as recentes notícias. Considerado por muitos um projeto com poucas chances de ser concretizado, a requalificação do bairro ganhou força ao ser incluída, oficialmente, nas despesas da União. Cerca de R$9 milhões foram estipulados pelo Governo Federal para a execução das obras. O projeto executivo, já elaborado pela prefeitura, deverá ser readequado, em razão do teto orçamentário um pouco acima do valor empenhado.
Para que o processo chegasse ao atual estágio foi necessário uma ação conjunta aliando esforços de pessoas públicas comprometidas. A determinação do deputado federal Diego Andrade (PSD-MG) somado à visão do secretário da regional Centro-Sul de BH, Harley Carvalho, e da Secretaria de Planejamento da prefeitura, foram fundamentais. Diego Andrade foi determinante na articulação em Brasília ao sensibilizar a bancada mineira que, através de seu coordenador, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), encaminhou a indicação ao Ministério do Turismo. As participações do senador Clésio Andrade (MG) e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também devem ser pontuadas. Pimentel, que no período em que esteve à frente da administração municipal de BH iniciou as conversas para a modernização do bairro, ofereceu apoio irrestrito ao saber do empenho do deputado Diego Andrade para emplacar o projeto.
Com todo esse trabalho, os belo-horizontinos tem muito a comemorar. A reforma do bairro representa um considerável incentivo ao comércio e ao turismo, e proporcionará um grande aporte à economia da capital mineira.

Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Diego Andrade

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Notícia CDL/BH - Parceria

O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, e o presidente da Feira Shop localizada na Rua Rio de Janeiro, no Centro, Obregon de Carvalho Jr, assinaram termo de parceria nesta quinta-feira, 02 de fevereiro, para oferecer aos lojistas formais vinculados à feira os principais produtos de análise de crédito da Entidade em condições especiais.
Com isso, os 900 lojistas formalizados da Feira Shop ganharam um aliado de peso contra a inadimplência. Eles terão à disposição consultas e registros de seus clientes junto ao Sistema de Proteção ao Crédito, SPC, da CDL/BH para garantir maior segurança em suas vendas.
O SPC possui cerca de 133 milhões de cadastros de pessoa física e 16 milhões de pessoa jurídica em todo o país. E em apenas 3 segundos, é possível obter resposta a uma consulta de CPF ou CNPJ no sistema.

Oportunidade

Carvalho enxerga a parceria como uma oportunidade de ganhar apoio da CDL/BH para os pequenos empreendimentos da Feira Shop não apenas em relação a análise de crédito. “A parceria é um marco para o desenvolvimento do pequeno lojista, pois nós conhecemos suas carências e demandas. Vejo isso como uma forma de inclusão social que trará mais dignidade e a chance dele poder competir no mercado”, disse.
O presidente da CDL/BH, Bruno Falci, ressaltou a importância da união no setor. “Temos que formar uma rede para lutarmos por questões como carga tributária, burocracia, treinamento, pois não conseguimos agir sozinhos. A CDL/BH está à disposição para apoiar os pequenos negócios formalizados, pois sabemos o quanto eles precisam disso”, afirmou.
Além dos produtos de análise de crédito, a CDL/BH e a Feira Shop estudam estender a parceria para treinamentos, crédito e outras soluções da Entidade.
 
FOPEMIMPE
É importante ressaltar que essa parceria foi uma articulação feita com o apoio do FOPEMIMPE - Fórum Permanente Mineiro de Micro e Pequenas Empresas. Havia o interesse da empresa em possibilitar o acesso aos serviços da instituição aos seus lojistas. Por outro lado, a CDL/BH atendeu à demanda e criou uma taxa diferenciada para esse público demonstrando assim total interesse e apoiar esses empresários.
Esse foi o primeiro passo de um trabalho que está apenas começando e tem um longo caminho a ser percorrido.

Brasileiro da Alta-Costura Prepara Linha para Classe C

O mineiro Gustavo Lins passou a integrar, em 2011, seleto grupo de estilistas
A alta-costura francesa se tornou algo raro. Das mais de 60 grifes que existiam após a Segunda Guerra Mundial, restaram hoje, por razões diversas, apenas 11. E um brasileiro passou a integrar o seletíssimo grupo de estilistas de que podem utilizar a denominação "alta-costura", termo protegido por lei na França: o mineiro Gustavo Lins. Após conquistar espaço no concorrido mercado francês, ele irá agora utilizar seus talentos em projetos ligados ao Brasil.
Atualmente, ele negocia com uma marca brasileira, cujo nome prefere não revelar, a criação de uma linha de roupas que visa também o mercado internacional. A primeira peça de vestuário dessa parceria deverá ser lançada no final deste ano, contou o costureiro ao Valor. "Os artigos seriam inicialmente voltados para a classe A, mas a ideia é democratizar a coleção e fazer produtos de qualidade, em outras versões, para as classes C e D", afirma.
O costureiro também realizará neste ano a formação de mão-de-obra têxtil no país, graças a um acordo já firmado com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).
Lins é o primeiro brasileiro e latino-americano a ter o status de membro permanente da Câmara Sindical de Alta-Costura da França, o que foi obtido em 2011 e acaba de ser renovado neste mês. Ocimar Versolato também havia feito desfiles de alta-costura em Paris, em meados dos anos 90, mas como "convidado".
Formado em arquitetura, passo a passo (ou de fio em agulha, como diriam os franceses) Lins foi alinhavando sua trajetória na moda. Em meados dos anos 80, ele foi para Barcelona, na Espanha, fazer um doutorado em arquitetura. Mas, paralelamente, se inscreveu em um curso sobre as técnicas de base da costura. E optou definitivamente por essa profissão.
Ele se instalou em Paris em 1989 e entrou rapidamente na área. Durante 14 anos, trabalhou como modelista para as maiores grifes francesas: Jean-Paul Gaultier, Louis Vuitton, Kenzo, Balenciaga, entre outras. Em 2003, sem nunca ter estudado em uma escola de estilismo, ele decidiu criar sua própria marca, que leva seu nome, inicialmente com modelos masculinos. Pouco depois, veio a coleção feminina de prêt-à-porter. E desde 2007 o brasileiro já vinha participando dos desfiles de alta-costura como "convidado" da federação francesa.
Para Lins, ouvir o comentário de que seus modelos são "simples" é um "elogio", afirma. "A peça de alta-costura que leva centena de horas para ser realizada é algo que corresponde ao século 19." Ele prefere peças que possam ser usadas o dia todo. Os estudos de arquitetura são aplicados na moda. "Roupa tem de ser prática. É como uma casa onde você vive", diz Lins em seu ateliê, no bairro do Marais, em Paris.
O quimono japonês, cujo corte estruturado sempre o fascinou, se tornou a referência estética de seus modelos nos últimos anos, tanto femininos quanto masculinos. John Galliano, ex-costureiro da Dior, comprou vários casacos desse estilo criados pelo brasileiro. Mas a geometria do quimono tende a se transformar e a desaparecer de suas coleções, conta Lins. Isso já foi visto em seu recente desfile de alta-costura parisiense, na semana passada. Vestidos, blazers e capas inspirados na Espanha podiam lembrar, indiretamente, peças de quimonos.
Os modelos de prêt-à-porter, que representam 80% de suas vendas, custam entre € 400 e € 3 mil e são encontrados em 25 lojas seletas - como a L'Éclaireur, em Paris ou a Dantone, em Milão - em vários países da Europa e também nos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Kwait, entre outros mercados. As peças únicas de alta-costura custam entre € 5 mil e € 25 mil e são vendidas em seu ateliê parisiense.
O brasileiro trabalha também com a grife Hermès em um projeto para reciclar lenços de seda com defeitos e retalhos de couro e transformá-los em novas peças. Ele ainda é consultor da Lacoste na área de modelismo industrial. Essas colaborações para grandes grupos permitem injetar recursos nos projetos e desfiles de sua própria marca.
Para Lins, é inevitável que uma marca de moda, para se expandir e ter maior visibilidade, se associe a um investidor financeiro ou grande grupo. É justamente o que ele busca atualmente, já que tem projetos de lançar sua grife nas áreas de perfumes, cosméticos, acessórios, sapatos e artigos para casa.