Quando Blog LP conversou com Flavio Rocha, da Riachuelo, no evento do Fashion Five, ele mais uma vez bateu na tecla de que as marcas e estilistas parceiros do fast-fashion não só ganham popularidade como não perdem o respaldo “premium” de suas criações – “Ambas as pontas saem ganhando”, ele sempre diz. Bom, pelo menos no exterior o “New York Times” apurou que o ganho imediato, na conta bancária mesmo, também é bom e tem ficado ainda melhor. Segundo o jornalista Eric Wilson, o valor do contrato em média aumentou mais que o dobro nos últimos 5 anos. Quer ver? Confere aí:
. Karl Lagerfeld para H&M, 2005: US$ 1 milhão
. Stella McCartney para H&M, 2005: US$ 1 milhão
. M by Madonna, da H&M, 2007: US$ 4 milhões
. Proenza Schouler no Go International da Target, 2007: não se sabe o número certo, mas se sabe que ele tem 7 dígitos – ou seja, no mínimo US$ 1 milhão.
. Versace para H&M, 2011: baseado em porcentagem de vendas, e com garantia no contrato de um investimento financeiro maior em publicidade e promoção. Pra dar uma noção, em 2007, dizem que Madonna rendeu US$ 20 milhões pra H&M.
Fonte: Lilian Pace
Bem, esse é um exemplo prático da tão falada classe média. Em números concretos é possível ter uma ideia do volume de negócios que podem ser realizados com esse público.
Acho que essa informação pode servir de alerta às empresas que ainda não perceberam a força desses consumidores.
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